A minha resposta sem dúvida alguma é NÃO.
O “dia do lixo” é conhecido como um dia, tipicamente ao fim-de-semana, em que a pessoa que está a seguir uma alimentação saudável ou mesmo um plano para emagrecimento come tudo como se não houvesse amanhã, inclusive refeições estilo fast-food e por aí.
Comida não é lixo.
Ainda que sejam refeições menos saudáveis, mais processadas, com maior teor de gorduras menos boas (saturadas e trans), sal e açúcar, não estou de acordo com esta designação.
Podem ser consumidas de maneira pontual e até facilitar a adesão a um plano mas não necessariamente tudo num dia ou de maneira programada.
Não precisamos de nenhum boost ao metabolismo.
Apologistas deste dia defendem que esta maior ingestão é benéfica no sentido de “acelerar” o metabolismo aparentemente “estagnado” ou dar um “boost”.
Errado.
É verdade que pode existir um aumento no gasto de energia após uma grande refeição sendo este um mecanismo natural do organismo de dissipar a energia, mas que não persiste no tempo e não compensaria.
Pode ser um gatilho para transtornos alimentares:
Infelizmente, parte dos transtornos alimentares surgem depois de um acompanhamento por nutricionista mal orientado ou tentativas de dietas por iniciativa mal feitas.
A estratégia “dia do lixo” pode ser um gatilho para uma má e desnecessária relação com a alimentação.
E agora para descontrair um pouco, como diz a famosa frase de
Paulo Muzy, “se num namoro não existe dia do corno, porque deveria existir o dia do lixo numa dieta?”